Estratégia.Qual é a sua? Em que está se diferenciando dos demais?

A pergunta é: O que você está fazendo de diferente das demais pessoas?

Sim isso mesmo, você precisa fazer algo diferente da pessoas que estão na mesma posição que você. Certa vez ouvi esta frase: “Quando duas pessoas estão ao mesmo tempo ocupando o mesmo lugar e fazendo a mesma coisa, uma é desnecessária.” Já se sentiu assim? Quem faz sempre as mesmas coisas, recebe sempre os mesmos resultados. Já parou para pensar que muitas vezes fazemos apenas aquilo que é solicitado. Por que não inovar? Ser diferente?

O cenário atual está cada vez mais competitivo e cada vez mais sem lugar para as pessoas que só fazem o trivial. Até o preto e branco deixaram de ser básicos, hoje voltaram a ser moda. Quando alguém compraria um carro branco ha tempos atrás? Isso por que dentro dos padrões da sociedade, o carro branco poderia ter sido taxi e  com isso perderia o valor. Hoje se tornou luxo ter um carro branco (claro que depende do carro).

Devemos nos reinventar sempre!

Devemos deixar de ser tão normais!

Quando nos comportamos ou pensamos como os outros, obtemos os mesmos resultados, desenvolvemos os mesmos projetos, serviços ou produtos. Quando nos tornamos previsíveis, entregamos ao adversário as nossas armas e ele sem dúvida em um momento oportuno as utilizará contra nós mesmos. É duro o que vou dizer, mas ouvi isso ha muito tempo de uma amiga que foi embora para os EUA e nunca mais voltou: “as pessoas se unem por interesse”. Na época aquilo doeu, mas  é a pura verdade! Sempre que nos aproximamos de alguém é porque ela tem algo a nos oferecer, seja quem for. Prestamos atenção somente naquilo e naquelas pessoas que nos atraem ou tem algo a nos oferecer. Isso explica a formação de grupos, comunidades, duplas e etc. Um exemplo disso é quando conhecemos o carro de uma pessoa do nosso convívio e que é importante para nós, sempre que virmos um modelo parecido com o carro dela, certamente ela virá a nossa mente. Da mesma forma, se ela vende este carro, com o passar do tempo, perdemos a referência e podemos ver milhões de carros iguais que nem se quer assimilaremos. O nosso inconsciente deleta informações que não nos interessam.

Outra dura realidade é que somos competidores o tempo todo. Somos afáveis quando o assunto é ganha-ganha, mas se for perde-ganha e o perdedor formos nós, paramos para avaliar e utilizar nossa estratégia. Vamos ver um exemplo disso:

Em plena sala de aula, todos são parceiros, uma vez que já estão ha algum tempo convivendo naquele ambiente. Então, se entra alguém na sala e constrange um membro, a reação mais esperada é que todos o defendam ou mesmo partam para o contra-ataque. Agora se esta mesma pessoa entra nesta sala e anuncia uma oportunidade única, imperdível e somente um ali sairá ganhando; garanto que cada um olhará seu próprio umbigo e é pouco provável que cederá a oportunidade ao próximo. Isso porque somos individualistas, querendo ou não. Melhor dizendo, somos intuitivos e sensitivos, e agimos por instintos, sempre em defesa de nós mesmos.

O que é igual não tem valor. Pense em uma prateleira com diversos produtos da mesma marca, olhamos primeiramente no geral e focamos em um apenas, os outros tornam-se imperceptíveis. Mas se tem um ali que se destaca, por exemplo, com um outro produto agregado, imediatamente nos desperta atenção e provavelmente escolheremos ele. Assim somos percebidos, ou não. Depende do que estamos fazendo e qual valor estamos agregando que nos diferencia dos demais.

Quando o assunto é Markeging, falamos em diferenciar as marcas e acrescentar-lhes algo que agregue valor. Quando o assunto é Marketing Pessoal, falamos em diferenciar  imagem e acrescentar algo que agregue valor. Quando o assunto é  Estratégia, falamos tanto em um como no outro. O negócio é: buscar uma estratégia para se diferenciar dos demais. E mais que isso, aprender com as diferenças e andar lado a lado com o concorrente. Enxergar o que ele está fazendo que está crescendo, como está sendo percebido, como estamos sendo percebidos e como podemos nos diferenciar. Esqueçamos a lição que sabemos de cor: “ devemos atacar os inimigos“, pois se fizermos isso, não conheceremos suas armas, suas estratégias. Tem um ditado que diz: ” O simples fato de atacar o inimigo não quer dizer que você ganhou a guerra, mas sim o fato de ocupar seu território“. Pense nisso! Claudia Menezes.