Café Com Ideias: A opinião das outras pessoas em relação à você é extremamente importante e pode definir o seu comportamento, correto? Errado. Ninguém é capaz de definir o que é certo ou errado para o outro, a não ser ele mesmo.
Claro que opiniões de terceiros podem acrescentar algo, ou mesmo atrapalhar em algo, mas o poder de decidir a melhor maneira de se comportar e se posicionar, está nas mãos de cada um. Não escolhemos profissões, parceiros, maneiras de vestir, nem mesmo as amizades para os nossos filhos e para as demais pessoas. Isso acontece através de um sentimento único que se chama “necessidade”.
As pessoas vão em busca daquilo que irá suprir as necessidades delas, isso inclui a sensação de prazer, segurança, estabilidade, conforto, confiança e etc. Até o medo pode se tornar uma necessidade do ser humano, mas não iremos aprofundar este assunto neste post.
Podemos entender estas escolhas observando as crianças. Elas definem o melhor brinquedo, a melhor companhia, o que comer; podemos orientá-las, mas jamais definir o que é melhor para elas. E quando estas crianças crescem, não é muito diferente, a busca pelo que lhes dá prazer, segurança, confiabilidade permanece.
Um dos fatos que gera conflitos entre os seres humanos é o de querer escolher o que é melhor para o outro, ao invés de definir o que é melhor para nós mesmos. Vivemos em busca de orientar o próximo, interferindo em suas escolhas, quando na verdade, deveríamos prestar mais atenção no que poderíamos fazer de melhor para nós mesmos.
Somente o fato de acreditar já é um grande passo para realizar. Quem alcança o “sucesso”, com certeza não nasceu com ele, precisou primeiramente de acreditar em algo que o levasse ao sucesso, analisar o que precisaria ser feito para chegar ao resultado final e filtrar as opiniões alheiras, baseando-se primeiramente em seus desejos e necessidades.
Praticando o desapego pelo outro e por tudo, conseguimos melhores resultados quando o assunto é “escolha”. O ideal seria uma dose a mais de “amor e confiança” e uma dieta considerável em relação à “cobrança”.
Abraços,
Claudia Menezes.
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